RETES

VÍDEOS

GLOSSÁRIO

TRABALHO:

Processo no qual os seres humanos atuam sobre as forças da natureza, submetendo-as ao seu controle e transformando-as em objetos úteis à manutenção e reprodução da sua vida e por meio do qual também se transformam. Todo trabalho produz algo que tem utilidade – valor de uso, e pode ser trocado por outros produtos – valor de troca. Na sociedade capitalista, os valores de uso e de troca são radicalmente distintos.

Trabalhadoras/es de Saúde:

Toda e qualquer pessoa que exerce atividade remunerada na área de saúde, seja como profissional autônomo/a ou trabalhador/a assalariado/a vinculado/a ao sistema público ou privado. A expressão “trabalhadores do SUS”, portanto, refere-se ao conjunto de profissionais, técnicos e auxiliares que trabalham em instituições e unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Educação permanente em saúde:

Consiste em processos educativos que visam a transformação dos processos de trabalho e das/os trabalhadoras/es e ocorrem em interação com sua equipe de trabalho. Considera o trabalho como princípio educativo e, por meio dele, visa constituir sujeitos críticos e transformadores da realidade onde se inserem. Trabalhadoras/es da saúde são entendidas/os como sujeitos centrais, que constroem e organizam seu próprio conhecimento e aprendizagem.

Precarização do Trabalho:

Termo amplo que se unifica pelo sentido de perda de direitos trabalhistas ocorridas no contexto das transformações do mundo do trabalho e de retorno às ideias liberais de defesa do Estado mínimo, surgidas, especialmente, nos países capitalistas desenvolvidos a partir da terceira década do século passado. Em termos genéricos refere-se a um conjunto amplo e variado de mudanças em relação ao mercado de trabalho, condições de trabalho, qualificação dos trabalhadores e direitos trabalhistas.  

Precarização do Trabalho em Saúde:

Processo de mudança nas relações de trabalho, que tem gerado o crescimento do número de trabalhadoras/es sem as garantias trabalhistas de que gozam as/os demais trabalhadoras/es assalariadas/os.  Envolve tanto a não garantia de direitos trabalhistas e previdenciários consagrados em lei, quanto a ausência de concurso ou processo seletivo público para cargo permanente ou emprego público no SUS.

Força de trabalho em saúde:

A força de trabalho em saúde é composta por um grupo diversificado de trabalhadores e trabalhadoras, dividido principalmente em dois segmentos complementares: por um lado, temos aqueles profissionais da área da saúde que receberam formação ou qualificação específica para exercer atividades no setor, como médicos, enfermeiros e técnicos, além do pessoal administrativo qualificado em processos educativos diversificados; por outro lado, contamos com trabalhadores que, sem uma qualificação específica na área da saúde, desempenham papéis de apoio em diversas frentes, como limpeza, segurança, transporte, suporte técnico-administrativo e gerencial, garantindo o funcionamento de todo o sistema.

Fonte: Glossário de Análise Política em Saúde.
Carmen Teixeira e Paloma Silveira; organizadoras. Salvador: Edufba, 2016.